quinta-feira, 5 de setembro de 2013

DivaGeek


Chego em casa depois de dez dias em Recife, deito na minha caminha gostosa - o frio lá fora, aqui quentinho, caneca de café, ligo a TV e me deparo com a Clauddia Leitte (esse negócio de consoante dupla me irrita) num comercial da NET. Tive ímpetos de ligar cancelando minha assinatura...quer dizer que partido que eu pago mensalmente vai para a publicidade desta companhia e eles colocam esta cantorazinha medíocre, burra (visto suas declarações sobre homossexualismo e educação) e chata para "pagarem" de modernos? Pelo amor de Santa Clara, padroeira da TV. Vou mudar para a Netflix, se eles tiverem Downton Abbey e The Newsroom (mais os programas de minha comadre Astrid Fontenelle). Para me livrar da lembrança desta cantora ordinária, uma jovem deliciosa . Quer saber mais sobre ela? Clique AQUI

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

sponge bob na parede

Prefiro Sponge Bob, ou qualquer bobagem destas, ao trabalho insuportável de Romero Britto. Acho o trabalho deste  o que quer que seja (recuso-me a utilizar o termo artista para ele) ruim, mal executado, óbvio, um pastiche de Liechenstein com Wellington Virgolino, uma coisa indecentemente desestruturada, um verdadeiro atentado ecológico - afinal, aquelas telas foram linho algum dia, aqueles papéis já foram árvores em outros tempos,e tiveram este fim trágico, não mereciam esta indignidade post-mortem.
Minha esperança é que aqueles que compraram "obras" deste autor esperando lucrar com isto no futuro, tenham incomensuráveis prejuízos, por comprar porcaria no lugar de coisa boa. Pelo preço de um trabalho médio desta "descategoria", poderiam comprar coisas como
1)uma excepcional gravura de Ellsworth Kelly
2)uma belíssima foto de Mário Cravo Neto
3)outra belíssima foto grande de Thomas Baccaro
4)umas monotipias de Mira Schendel
5)uma gravura de Andy Warhol...
Pode?

Brad Mehldau plays Bittersweet Symphony (Jazz à Vienne 2010)



Primeiro post deste blog, precisava me definir logo de cara. Mas sou musicalmente e artisticamente bipolar - gosto de música clássica e de um rock pesado, curto arte popular e suprematismo russo, eu gosto é de opostos mas do meio do caminho também. Então, para evitar que eu pense naquela porcaria que é o Michel Teló ou o Luan Santana ou qualquer coisa "mequetreficamente" (sim, curto neologismos) parecida, me cerco de boa, excelente música. Brad Mehldau consegue tocar clássico e popular como poucos, e pode parecer jazzistico demais as vezes, mas eu não consigo ouvi-lo sem me emocionar e me irritar - porque tanta porcaria chega ao Brasil e gente do quilate dele muito raramente? 
Este blog é meu meio de chutar o balde, vou chutar até cachorro morto se for o caso, mas sinto muito - é minha forma de ver e expressar.